Nesta sexta-feira, 18 de outubro de 2024, o presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo-Fecontesp, José Heleno Mariano, foi um dos signatários da Carta de Adesão à Reforma Administrativa, elaborada pela Fecomercio-SP, com a concordância de várias entidades da sociedade civil e produtiva, entre elas as Entidades Congraçadas da Contabilidade do Estado de São Paulo.

A cerimonia, aconteceu no encerramento do 5º Summit, evento promovido pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo-Sescon-SP,  que teve como tema central: “Reforma Administrativa: a favor de um País mais eficiente e justo”.

 O 5º Summit teve como palestrantes Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual, eFelipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos, e a mediação dojornalista Heródoto Barbeiro. Os especialistas apresentaram estratégias para implementar a reforma administrativa, destacando a importância de se promover uma cultura de eficiência no setor público. Eles ressaltaram ainda que a reforma tem como meta diminuir despesas e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. 

O presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP,  Carlos Alberto Baptistão  recebeu, em  sua sede,  lideranças contábeis e econômicas para discutir o tema, entre elas os presidentes da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo-Fecontesp José Heleno Mariano; do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo-Sindcont-SP, Claudinei Tonon; da Academia Paulista de Contabilidade-APC, Alexandre Sanches Garcia; do Instituto Paulista de Contabilidade-IPC, Gildo Freire de Araújo; da presidente da Junta Comercial do Estado de São Paulo-Jucesp, Marcio Massao Shimomoto, e outros.

Durante sua exposição, Mansueto Almeida explicou que “Por mais que um país tenha uma dívida, ela não pode crescer como uma bola de neve, indiscriminadamente. E no Brasil hoje a dívida é muito alta, atrelada a alta dos juros. E no momento que é preciso elevar os juros para reduzir a inflação, isso tem um impacto enorme no crescimento da dívida bruta, que no fim de 2022, estava na casa de 31,7% do Produto Interno Bruto-PIB. E neste ano ela está em 78,%% do PIB, devendo chegar a cerca de 84% quando terminar o período do atual governo”.

Dívida pública

Já o economista Felipe Salto, ressaltou que, em um período de 4 anos, se espera que a dívida pública do Brasil tenha uma majoração entre 10% e 14% do PIB, o que é um crescimento “substancial”, ironizou.

Benefícios para toda a sociedade

O presidente Carlos Alberto Baptistão considerou o debate “importantíssimo” para entender melhor a reforma administrativa. “É um assunto que precisa ser colocado em pauta. Não podemos ficar aguardando que as coisas aconteçam sem se comunicar. A reforma administrativa, mesmo que não traga uma economia, trará eficiência, sem dúvida, e fará com que, através da tecnologia, todos nós sejamos beneficiados”.

Fotos – Divulgação do Sescon-SP

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