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Pelo terceiro ano consecutivo, a taxa de desemprego entre as mulheres da região metropolitana de São Paulo superou a registrada entre os homens. Embora a falta de postos de trabalho atinja ambos os sexos, para elas, a taxa de desocupação passou de 14,3%, em 2015, para 18,3%, em 2016, a mais alta desde 2007. Entre os homens, a taxa passou de 12,2% para 15,5%, a maior desde 2005.
Os dados compõem a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (PED-RMSP), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e parceiros regionais.
De acordo com a pesquisa, as mulheres representam um pouco mais da metade do total de desempregados da Região Metropolitana de São Paulo, correspondendo a 51,1% da população em 2016.
Tradicionalmente, a taxa de desemprego entre as mulheres é superior à dos homens. Apesar de ter apresentado níveis próximos nos últimos anos, este movimento foi interrompido em 2016, quando a diferença entre os dois apresentou 2,8 pontos percentuais.